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A qualidade de vida do colaborador dentro e fora da empresa tem interferência direta no modo como ele realiza suas tarefas e gera resultados. As organizações que levam a sério essa questão sabem que é imprescindível adotar e, acima de tudo, promover o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no trabalho, a fim de garantir a segurança do funcionário ao longo do expediente, evitando o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Um exemplo importante destes equipamentos são os protetores auriculares.

Necessários sobretudo em empresas e indústrias nas quais o ruído da produção é inevitável, os protetores auriculares são imprescindíveis para proteger uma das partes mais sensíveis do corpo: os ouvidos. Dessa forma, é possível preservar seus funcionários de futuras alterações auditivas de origem ocupacional.

Quer conferir quais são os tipos disponíveis desse EPI? Continue conosco e entenda por que o seu uso é tão importante!

Por que o uso de EPIs é fundamental?

O uso de EPIs — como óculos, capacetes, luvas, botas, máscaras, cintos de segurança, protetores auriculares etc — é imprescindível em todas as atividades que oferecem riscos ao trabalhador. A obrigatoriedade desses equipamentos é determinada por uma norma técnica da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Denominada NR 6, ela estabelece também que os itens devem ser fornecidos de forma gratuita às equipes para o desempenho seguro de suas funções.

Todavia, de nada adianta oferecer EPIs se os times não souberem fazer o uso correto de cada um deles, não é mesmo? Justamente por isso, cabe aos supervisores da organização ou da indústria garantir que os colaboradores entendam como esses equipamentos devem fazer parte do dia a dia de trabalho e os utilizem durante o expediente, de acordo com as regras determinadas, ou seja, com as devidas indicações, entre outras especificidades.

De modo geral, como já abordado, a proteção da integridade do trabalhador depende, em grande parte, da adoção dos EPIs. Afinal, eles evitam consequências negativas em casos de acidentes de trabalho — lembrando que, é possível que contratempos aconteçam, no entanto, quando o colaborador está devidamente protegido e instruído, dificilmente sairá machucado. Além disso, tais aparelhos evitam que o funcionário seja exposto a doenças ocupacionais que possam comprometer sua qualidade de vida, sobretudo, a longo prazo.

E os ouvidos, por que merecem atenção redobrada?

O ouvido é uma das partes mais sensíveis do corpo humano. Se ouvir músicas em um volume considerado alto já traz consequências negativas para esse sentido, imagine conviver a longo prazo com barulhos e ruídos constantes? Por isso, no ambiente de trabalho, existem limites de tolerância legais que evitam futuras complicações à audição.

É preciso que haja uma avaliação dos riscos existentes por meio da medição da intensidade de ruídos em Decibéis (dB), de modo a estabelecer os níveis de tolerância de cada local. Caso o ambiente da empresa ultrapasse o limite determinado pelas normas existentes, é obrigação do empregador fornecer protetores auriculares adequados para a atividade, munidos de uma certificação de aprovação (CA). Confira a máxima exposição diária permissível por dB (NR-15) para que a audição não sofra danos:

  • 85 dB — 8 horas;
  • 95 dB — 2 horas;
  • 100 dB — 1 hora;
  • 110 dB — 15 minutos;
  • 115 dB — 7 minutos.

Já entre as consequências da exposição constante a altos ruídos sem proteção, estão:

  • dor;
  • danos ao labirinto;
  • dor de cabeça;
  • aumento da pressão arterial;
  • fadiga;
  • irritabilidade;
  • estresse;
  • perda auditiva.

Por isso os protetores auriculares são grandes aliados, que evitam comprometimentos como esses. Na verdade, proteger ainda mais a sua audição, você pode, inclusive, utilizá-lo fora do ambiente de trabalho — em diversas situações nas quais os níveis de ruído são maiores que o limite permitido. O importante é que o usuário esteja devidamente orientado, compreendendo os motivos pelos quais o EPI é necessário e estando ciente das consequências que o não uso traz para a saúde.

Quais são os principais tipos de protetores auriculares?

Chegou a hora de conhecer os tipos de protetores auriculares, bem como suas principais características e recomendações. Acompanhe!

Inserção

Os protetores auriculares desse tipo são confeccionados em espuma ou silicone e apresentam formato de cone: ou seja, base plana e topo arredondado. São feitos para serem inseridos no canal auditivo, auxiliando na redução da exposição a níveis perigosos de ruídos.

Como são moldáveis, trazem conforto e podem ser adaptados para o uso de cada pessoa, sendo comumente chamados de plugs. Para colocá-los, basta pressioná-los com os dedos e liberá-los no interior do canal auditivo.

Inserção parcial

Feitos em silicone, esses protetores auriculares também são plugs e têm extremidades flexíveis, com a diferença de que são interligados por um arco plástico. Como apresentam tamanho reduzido, podem ser bons substitutos para os aparelhos tipo concha ou abafadores, conforme veremos adiante. Além disso, assim como os protetores anteriores, podem ser facilmente transportados em uma caixa plástica que siga as normas de higiene.

Tipo concha ou abafadores

Como o próprio nome já indica, esses protetores auriculares são constituídos por 2 conchas de plástico, revestidos com almofadas de espuma (ou material isolante) nas laterais, trazendo mais conforto e adaptabilidade à cabeça do usuário. As extremidades são ligadas por meio de um arco que pode ser ajustado atrás da cabeça ou do pescoço, a depender do modelo.

Por conta do formato, lembram muito os fones utilizados para ouvir música. O maior benefício dos protetores tipo concha é que eles, além de ter vida útil mais longa que os anteriores, são altamente eficientes contra ruídos de alta intensidade e em altas frequências, mas não atrapalham a comunicação entre os trabalhadores — essencial para o cumprimento das atividades.

Agora você já conhece a importância e os principais tipos de protetores auriculares. Esses aparelhos permitem que a execução das tarefas diárias dentro da empresa saia conforme o esperado, evitando riscos de acidentes e doenças que comprometam a produção — e  acima de tudo, a integridade do colaborador. É importante agir proativamente, promover uma cultura de segurança no trabalho e se certificar de que os times entendem as indicações corretas do uso desse EPI, instruindo-os e fazendo verificações.

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sexta-feira, 30 de Agosto de 2019 - 10h10

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