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A gestão de pessoas é uma função ampla e que abrange diferentes variáveis para a qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores. Uma delas é a segurança e saúde no trabalho, uma prática que vai além de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

Apesar de esse ser o conceito comum, o ambiente de trabalho deve promover uma conscientização geral. Além de transformar o local em uma área mais agradável e segura para todos, é importante considerar as pessoas, dentro de seus papeis e responsabilidades, também como responsáveis pela saúde e segurança no trabalho.

Em outras palavras, cada trabalhador deve ser responsável pela busca de escolhas mais saudáveis — e a empresa precisa incentivar essa proposta. Por quê? Vamos explicar neste post, mas é possível adiantar que os benefícios são verificados para ambos os lados. Entenda mais!

Os impactos da saúde do trabalhador

Até pouco tempo atrás, era comum o ambiente de trabalho ser formal e hierarquizado. Os chefes tinham como foco a obtenção de resultados e, aos empregados, restava cumprir ordens sem fazer muitos questionamentos. No entanto, especialmente após a geração millennial, o cenário está em constante disrupção.

Hoje, mais que receber um salário, as pessoas querem um local bom para trabalhar — e isso inclui contar com benefícios, ter um ambiente adequado e que priorize segurança e saúde no trabalho. A própria constituição das empresas mudou e demonstra como o contexto está sendo modificado.

O ambiente já é menos formal e mais horizontal. Os gestores focam em resultados, mas se preocupam também com a qualidade de vida e com o bem-estar do trabalhador. Em alguns casos, os empregados participam até dos processos decisórios e possuem mais liberdade para contribuir com ideias, questionamentos e sugestões para o alcance dos objetivos traçados.

Tudo isso traz vantagem competitiva e, além disso, a própria Constituição Federal determina que as empresas devem ter essa preocupação. Segundo as normas de saúde, é dever do empregador reduzir os riscos do ambiente corporativo.

Para isso, é preciso cumprir as normas de higiene e segurança, padronizar comportamentos, implementar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e limitar a jornada de trabalho. Como isso se reflete nos resultados? Alguns aspectos são:

  • Elevação da produtividade, já que o trabalhador satisfeito tem um efeito de pertencimento à empresa e trabalha com seus interesses alinhados aos dela;
  • Aumento da qualidade do trabalho realizado ocasionado por um ambiente laboral mais harmônico e por incentivo ao aperfeiçoamento contínuo;
  • Redução dos afastamentos do trabalho por licença médica, o que leva a equipes menos desfalcadas, menor índice de remanejo de pessoal e mitigação do total de indenizações pagas;
  • Diminuição do absenteísmo — ou seja, os trabalhadores faltam menos — e do presenteísmo — isto é, as pessoas se concentram mais nas funções executadas.

A importância de fornecer informações para promoção da saúde

Todas as ações de conscientização precisam ser incentivadas pelas políticas de promoção à saúde e segurança no trabalho. O objetivo é despertar as pessoas para uma nova forma de ver o mundo. Como fazer isso? Algumas boas práticas são:

  • Políticas de desenvolvimento da saúde, por exemplo, por meio da criação de grupos de atividades físicas e oferta de capacitação, para aumentar o capital intelectual e aperfeiçoar as atividades;
  • Ergonomia, a fim de adequar o ambiente de trabalho às necessidades do trabalhador e evitar, principalmente, os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT);
  • Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), para mostrar as boas práticas a serem adotadas e criar dinâmicas que tornem as funções mais eficientes;
  • Ginástica laboral, a fim de promover uma pausa ativa, melhorando a concentração dos trabalhadores e estimulando a realização de exercícios físicos e alongamento fora do ambiente corporativo;
  • Alimentação saudável, por meio de um programa para reduzir a obesidade, o que pode melhorar a produtividade.

Os impactos da saúde nas empresas

Quando a empresa foca na saúde e segurança do trabalhador, ela oferece várias alternativas para que ele tenha qualidade de vida e bem-estar no ambiente de trabalho. Essa é uma gestão estratégica e que precisa ser implementada em todos os setores.

O ideal é adotar as diretrizes da Norma Regulamentadora 4 (NR 4), que trata da saúde e proteção da integridade do trabalhador no ambiente laboral. Com isso, os benefícios sentidos pela empresa são significativos.

É estabelecida uma nova relação entre empresa e profissionais. As pessoas se tornam mais engajadas, produzem mais e em maior escala, e tendem a permanecer mais tempo na função por se sentirem valorizadas. Em outras palavras, é um fator de motivação.

Desse modo, cuidar da saúde e da segurança dos trabalhadores é uma forma de assegurar bem-estar e plenitude emocional e física. Para a empresa, representa a oportunidade de melhorar os resultados. Para o profissional, a chance de ter mais qualidade de vida dentro e fora da corporação.

Além disso, as políticas de conscientização mostram ao trabalhador sua responsabilidade, inclusive no que diz respeito aos riscos de acidentes e doenças. A partir disso, ele tem o poder de adotar um comportamento preventivo por meio do acesso às informações, o que beneficia a si mesmo e à organização.

Por todos esses motivos, vale a pena investir em segurança e saúde no trabalho. Os reflexos são sentidos na produtividade, na motivação e no engajamento. Com isso, há mais qualidade no trabalho e todos se sentem mais satisfeitos, inclusive os clientes.

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Terça-feira, 17 de Dezembro de 2019 - 10h10

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